Bixo Aprovado
MILENA FURUTA SHISHITO | UNICAMP, USP E UNESP
A aluna do pré-vestibular também foi aprovada nos vestibulares da
Unesp, para o mesmo curso, e da USP, para Sistema de Informação. Muito sucesso, Mi! Que sua vida acadêmica e sua carreira sejam brilhantes!
Oficina: Você fez um ano de cursinho seguido do Ensino Médio? O que motivou você a fazer curso pré-vestibular?
Aluno: Sim, assim que terminei o Ensino Médio me matriculei no pré-vestibular da Oficina. Os fatores, que me levaram a escolher um cursinho, foram: defasagem no aprendizado que eu sentia no conteúdo do Ensino Médio; também a vontade de aprender as matérias de uma forma voltada para o vestibular por meio de simulados, boas apostilas, listas de exercícios e o fato de já conhecer um pessoal que conseguiu passar no curso que eu queria seguindo os mesmos passos.
Oficina: Qual foi a sua sensação ao ver seu nome na lista de aprovados?
Aluno: A primeira que fiquei sabendo foi a Fuvest. Lembro que eu estava dormindo e minha amiga ligou para me avisar. A sensação foi de alívio, pois sabia que a faculdade estava garantida. Logo depois, ela me disse que havia uns boatos que o resultado da Unicamp ia sair no mesmo dia e pedi pra ela me ligar novamente, caso o resultado saísse. Eu estava no meio de uma reunião online de trabalho quando minha amiga ligou. Na hora, falei pro pessoal que precisava de um minutinho, mutei o som da reunião, chamei o meu pai que também estava em casa e fomos ver o resultado. Fiquei surpresa e chocada ao ver minha aprovação na Unicamp, demorou bastante tempo pra ficha cair e entender que era realmente verdade.
Oficina: Como foi o seu ano de estudos? Conte sobre a sua rotina.
Aluno: Foi um ano intenso, mas que passou voando e valeu a pena. Minha rotina de estudos no primeiro semestre baseou-se muito nas matérias que os professores passavam em sala de aula. Como eu fazia estágio das 9h às 16h, decidi que os meus estudos em casa seriam somente para resolução dos exercícios das listas propostas pelos professores, as aulas do cursinho seriam para entender as matérias, e os simulados - aos sábados - serviriam para revisão. No segundo semestre, a rotina era fazer a apostila de revisão e ver provas anteriores do vestibular. Eu diria que meus estudos se basearam em priorizar as matérias de maior peso e os tópicos que costumam cair mais no vestibular pretendido, no meu caso, Unicamp.
Oficina: Como os professores da Oficina ajudaram você a conquistar a vaga? Tem algum professor que você queira destacar na sua jornada de Oficina? Se sim, conte quem é, o motivo ou algo que ele tenha falado e marcado você.
Aluno: Eles me ajudaram de muitas formas: desde as aulas que abordaram os pontos mais importantes de forma resumida, mas completa; as listas com os exercícios mais diversos e cabeludos, as dicas de como fazer o vestibular e os chutes das questões que iriam cair no vestibular antes da prova. Agradeço muito a eles por tudo mesmo! Tudo o que eu aprendi e usei no vestibular foi graças aos professores que estavam dispostos a ensinar. Um professor que me marcou muito foi o professor Araújo, de Física. Minha base nessa disciplina durante o Ensino Médio não foi das melhores. Então, ter um ótimo professor de Física foi essencial pra mim. As listas de exercícios dele eram muito bem feitas e sempre tinham um hiperlink de um vídeo com a resolução resolvida por ele. Lembro que, assim que voltei pro cursinho depois das férias de julho, a presença dele foi a única que eu não estranhei, porque o tanto de vezes que vi a cara dele no Youtube não fez parecer que eu tinha tirado férias das aulas de Física. Por sinal, o canal “Física faz sentido”, criado por esse professor, é muito bom, recomendo.
Oficina: Qual dica / quais dicas você pode dar para quem tem o objetivo de passar numa universidade pública?
Aluno: Acho que a principal dica aqui é não deixar de estudar, o pouco que seja, e saber o que priorizar nos seus estudos. Veja quais são as matérias de maior peso, suas maiores dificuldades e os tópicos que sua universidade dos sonhos mais gosta. Também não esqueça de fazer ou analisar provas anteriores. O mais importante é não ficar se comparando com outras pessoas e focar no que somente você pode fazer hoje. O vestibular é um mix de desespero, conhecimento e sorte, não tem como saber se você vai passar ou não. Então, coloque como meta saber como fazer um bom vestibular. Se, hipoteticamente, acontecer de você conseguir passar, é só lucro e nada mais, você pelo menos estará em paz consigo mesmo, pois sabe que fez uma boa prova.